E de que vos falo hoje? Bem, pondo de parte o mundo da política e as previsões atmosféricas, hoje vamos diretamente ao cerne
(palavra pomposa, mas má para nome de álbum) da questão, a música!
Amanhã é dia de um dos concertos mais aguardados: A estreia
dos The Black Keys em Portugal. Se não sabem quem eles são não é crime, embora
possivelmente já os tenham ouvido na rádio, uma vez que esta dupla de Ohio,
ganhou mais destaque em 2010, com o seu sexto álbum Brothers e com o single «Tighten up».
Eu, como outras tantas pessoas, fiquei entusiasmada com a
vinda da banda a Portugal. Conheci-os em 2010, mas logo a curiosidade despertou
para ouvir tudo o que havia para trás até à sua formação em 2001. Confesso
que fiquei fã do seu rock “sujo” e “desmazelado” de "banda que não podia mais
ficar fechada dentro de uma garagem".
Mas, voltando ao concerto em Portugal, quando
confrontada com os preços dos bilhetes e a sala escolhida (bilhete para a plateia a 39 euros e concerto no Pavilhão Atlântico), prometi a
mim própria que iria “bater o pé” e recusar-me a gastar tanto dinheiro para ir
vê-los, quando achava que tocariam muito melhor num Coliseu dos Recreios, por
um preço muito mais acessível.
Entrei neste meu protesto solitário e o resultado é que o
concerto é amanhã, eu não tenho bilhete e, da última vez que visitei a
ticketline, ainda estavam disponíveis 40 bilhetes para a plateia do Pavilhão Atlântico. E, por isso, a música desta semana é mesmo dos The Black Keys, do
terceiro álbum Rubber Factory, de
2004, é uma das minhas de eleição e chama-se «10 A.M. Automatic»
Para quem vai, desejos de um bom concerto. Para quem não
vai, aqui vos deixo a minha forma de consolação e o meu sentimento solidário.
Além disso, independentemente da altura do ano, um bocadinho de rock n’ roll
vem sempre a calhar!
Até para a semana.
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