Viajei com o Acaso Até Aqui #17

O som agridoce está de regresso. After All será o título do quatro álbum The Sweet Vandals, com chegada prevista para o segundo trimestre deste ano. Sob a chancela da sua própria editora, Sweet Records - criada em 2012 - o grupo madrileno, por agora, ainda pouco desvenda sobre o lançamento mundial do novo trabalho, nos seus canais oficiais. Mas o site oficial sumariza o que aí vem: "After All é o melhor trabalho do grupo até agora e uma obra-prima do soul e funk modernos. A obsessão dos Sweet Vandals em encontrar o melhor som para cada música é uma marca do seu trabalho e esta atinge o seu auge com este disco".

Para trás, fica o êxito publicitário «I Got You, Man!», cedido à marca Fiat, e da edição posterior do disco de lançamento em 2007. As boas críticas dirigidas a «Do It Right», «Papa's Got A Brand New Bag» ou «Beautiful» valeram-lhes digressões pela Europa, incluindo Portugal, Alemanha, França, Itália, Aústria, Turquia, mas também outras actuações por terras mexicanas.




Depois da partilha de palcos com Neneh Cherry, Sean Kuti, Keziah Jones ou Sharon Jones and The Dap Kings, os 'Vândalos Doces' começaram a preparar novos sons para o segundo trabalho, que viria a ser editado em 2009. A Lovelite  seguiu-se So Clear (2011), mais cheio de protagonismo de guitarras eléctricas e de pedaços de jazz e blues: ou seja, coisas de poucas palavras.  Este trabalho acabaria por fechar a colaboração com a Unique Records.

O funk, misturado com um sotaque sul-europeu difícil de esconder do quarteto, ganhou novo fôlego com a voz de Mayra Edjole, descoberta em 2005 - no mesmo ano de formação da banda - depois de Jose 'Yusepe' Herranz (guitarra), Santi 'Sweetfingers' Martin (baixo) e Javi 'Skunk' terem percebido que precissavam de um toque feminino para que a fórmula energica funcionasse. Se em 2005 foi assim, em 2013 quer-se ouvir o que eles têm ainda para contar sobre os 60's e 70's.

http://www.thesweetvandals.com/
http://www.myspace.com/thesweetvandals
http://www.last.fm/music/The+Sweet+Vandals

Dumpster Diving - Pérolas Musicais #1

Bem-vindos ao Dumpster Diving! Nesta nova rúbrica serão expostas pérolas musicais que fui retirando ao longo do tempo do Youtube, ao mergulhar no seu universo profundo, local onde até um mísero vídeo sobre gatinhos pode levar a comentários racistas e discussões acessas sobre a suposta profissão noctívaga da mãe. Porém, informo que nos iremos focar na parte musical, portanto peço desde já desculpa se alguém ficou à espera de gatinhos.

De facto, é possível encontrar muita música nova no Youtube, geralmente através dos vídeos "relacionados" que nos aparecem na coluna direita do site. Infelizmente, ou felizmente para esta rubrica, também se encontram muitas coisas más, por vezes tão más que se tornam boas. Mergulhem então comigo neste oceano de música de qualidade dúbia e juntos, arrependermo-nos-emos de certos caminhos que a música percorre.

Hoje, com o intuito de falar, sempre que possível, sobre artistas portugueses, apresento-vos a Índia Malhoa.


Índia Malhoa, para quem reconhece o sobrenome, é filha de Ana Malhoa, que alcançou um certo sucesso como cantora/apresentadora (quem é que ainda se lembra do Super Buéréré?) e neta de José Malhoa, também ele artista musical, com um reportório que se estende desde o fado até, mais recentemente, kizomba.

 Pimbazomba?

Não existem palavras para descrever este vídeo, tem algo para agradar a todos nós - raparigas giras com pouca roupa para os homens; um homem com aparente talento para a escrita musical (e uma grande voz!) para as senhoras; e um homem de certa idade a oferecer boleia a uma jovem que obviamente não conhece, para aqueles que apreciam esse tipo de abordagem. Para quem não viu o vídeo e se pergunta se ela aceitou a boleia - claro que sim! Quando uma pessoa que não conheço me oferece boleia, e persiste com a oferta enquanto aumenta o volume do rádio, tenho de aceitar! Não é todos os dias que se conhece alguém tão simpático, ainda por cima com carta de condução e um rádio funcional no carro.

Contudo, e após verificarmos o calibre do avó, será que a neta conseguiu reter o gene musical? Com a tenra idade de 15 anos, pode ainda ter muito que caminhar, mas o seu trabalho até agora sugere uma resposta positiva:



Numa única canção, Índia mostra-nos que já domina a escrita musical em duas línguas de tal forma que se sente confortável o suficiente para as misturar. A masterização da língua-mãe é tão avançada, que consegue até rimar "açaime" com "trai", o que não é para todos. Claramente, Índia Malhoa pretende agradar ao público falando do que conhece, seja o tema o seu cão Angel, ou a cena das discotecas, presente no single DJ Aumenta o Som, ou até o eterno problema das raparigas adolescentes - os rapazes.


Se, com apenas 15 anos, Índia conseguiu já apanhar o jeito da mãe e do avó para a música, imaginemos como e onde estará daqui a uns anos. A proposta da mistura de línguas poderá ser o futuro, pois não só apela a um público internacional, como até lhes pode ensinar algumas palavras na língua lusitana. Podemos vir a assistir a uma revolução da música portuguesa, pela mão de uma jovem rapariga! Ou então terá apenas um certo sucesso com as crianças que não têm noção do que estão a ouvir, e será reconhecida pelas senhoras que vão para a plateia dos programas da tarde da RTP e têem de gramar com a música dela durante três minutos e fingir que gostam. As da fila da frente por vezes dançam, provavelmente recebem mais por uma boa actuação.

Enfim, esperemos que esta não seja o culminar dos artistas Malhoa. Se bem que, até agora, só noto um grande erro em todo o projecto - ao alinhar com o movimento canino, perdeu uma grande oportunidade com os gatos. Toda a gente sabe que estes governam a Internet, e melhoraria exponencialmente a imagem da artista se, no futuro, dedica-se também algo aos felinos. Fazer música de jeito também ajudaria.

Como ser um Lester Bangs por um dia

James Chance, o torto

Para descrever James Siegfried ou James Chance ou James White é preciso baixar o som, parar a música, desligar mesmo tudo ou então ouvir, em alternativa, um chill out para não se escrever com muita fúria no sangue. O som que o saxofonista e compositor americano (agora com 59 anos) criou ou cria tem um imponência pouco fácil de digerir. É feito de um jazz improvisado e de rasgos de punk vindos dos anos 70, que podiam conduzir a impressões imediatas pouco verdadeiras. As primeiras conclusões são: muita confusão, desmesurada criatividade. 

E tudo começa pela capa do primeiro disco de James Chance and The Contortions, lançado em 1979. De óculos escuros, há uma mulher semi-vestida com um bikini meio rasgado. Do lado esquerdo está o título do álbum Buy e por baixo está 'Contortions'. Outra vez e se se fizer apenas uma visão rápida, o disco parece apelar a que se 'compre contorções'. Nada de estranho para um músico defensor do movimento No Wave, nascido em Nova Iorque, que sobrevivia contra o experientalismo, a música electrónica ou pop e um punk rock que emergia também naqueles anos.

Com mais detalhes, as cinco primeiras músicas daquele álbum explicam a mensagem de James: 'Design to Kill (desenhado para matar), 'My Infatuation' (a minha paixão), 'I Don't Wanna Be Happy (não quero ser feliz)', 'Anesthetic' (anestésico) e 'Contort Youself' (contorse-te). Assume que tem uma missão e que essa pode ser a sua paixão, é miserável, a sensibilidade dele está morta e a solução é recorrer às contorsões. O apelo é também extensível a quem o ouve, já que os seus concertos ficaram conhecidos por choques físicos violentos e intensos. 

Numa palavra, o som de 'Contort Yourself' podia figurar num anúncio a um produto de limpeza capaz de eliminar todos as bactérias do mundo ou num DVD de apelo às dietas mais dolorosas de outro mundo. James precisa de uma nova oportunidade (Chance) ou de uma folha em branco (White) para reescrever a sua história. E podia ser só para que as aparelhagens continuassem ligadas.


* Leslie 'Lester' Bangs foi um jornalista e crítico de música, nascido na Califórnia, EUA em 1948. Colaborou com as revistas Creem e Rolling Stone e ficou conhecido pela forma mordaz e crua como analisava os artistas e o panorama musical. Mais focado na cena rock, foi reconhecido por criado o termo 'Heavy Metal', referindo-se a Black Sabbath e Led Zeppelin. Formou ainda a sua própria banda, Birdland, e em 1980 gravou o disco Jook Savages on the Brazos como Lester Bangs and the Delinquents. Faleceu aos 33 anos de overdose.  

Viajei com o Acaso Até Aqui #16

Mesmo depois de ouvir «Breathe» com muita atenção, difícil é perceber que a voz de Angela McCluskey está metida no meio da música electrónica do duo francês Télépopmusik. A música, retirada do primeiro álbum do grupo de 2003, Genetic World, foi escolhida para configurar num anúncio de televisão da marca japonesa Mitsubishi e foi nomeada para um Grammy como Melhor Música de Dança no ano seguinte. 


No mesmo disco, Angela foi ainda vocalista-convidada em «Smile» e em «Love Can Damage Your Health». A colaboração continuou em 2005, com a edição de Angel Milk, no qual «Don’t Look Back» ou «Brighton Beach» são também cantados por Angela sob um jazz disfarçado e um trip-hop muito suave. 

No entretanto, a vida da artista  de Los Angeles, California, nascida em Glasgow, na Escócia,  ganha fôlego a solo. The Things We Do (2004) é a obra de apresentação de Angela, cinco anos antes de You Could Start a Fight in an Empty House (2009). Do primeiro, «It's Been Gone» teve as honras de abertura, tendo sido fortemente aclamado pelo comediante britânico Russel Brand. No segundo, «Handle With Grace» marcou o regresso da sua parceria com Télépopmusik. Entre outros EP's pelo meio, o ano de 2012 serviu para Angela gravar um outro extended-play: o Lambeth Palace.

É o resultado da estadia de Angela e os amigos em Los Angeles, onde arrendaram uma casa na vila de Los Feliz. Os melhores postais do último trabalho da escocesa são «Perfect», «Slow Down» e «Take Me Out Tonight». No último, regista-se a colaboração de Morgan Page, disc-jockey norte-americano conhecido pelo seu house progressivo. Juntos, já tinham criado «Tell me Why» (2010) e «In The Air» (2012).





O ano passado Angela também trabalhou com Delerium em «Stargazing» e o rapper Kendrick Lamar utilizou um sample de «Don«t Look Back » e recriou a sua música «Is It Love» em 2009. O percurso da artista de 46 anos teve os seus inícios nos anos 90 com a banda de folk rock Wild Colonials, com a qual lançou Fruit of Life (1994) e This Can't Be Life (1996). Já partilhou confidências musicais com Deep Forest, Triptych ou Cyndi Lauper. O novo disco dos seus amigos de Télépopmusik vai ser conhecido dentro de meses e Angela podia ser uma Amy Winehouse. Mas numa versão muito mais telúrica ou numa outra, feita de sonhos atingíveis.  

http://www.angelamccluskey.com/
http://www.myspace.com/angelamccluskeymusic
http://www.last.fm/music/Angela+McCluskey
http://telepopmusik.com/



Anarchicks: A Sério?!


Anarchicks
Really?!
Chifre
7/10
Look What You Made Me Do, o EP lançado o ano passado pelas quatro miúdas já deixava antever o que aí vinha. Traduzido, o título daquele conjunto de músicas alerta: 'Olha Para O que Me Obrigaste a Fazer'. É quase como se fosse uma réplica do filme de 1997, Sei o que Fizeste no Verão Passado, cheia de subentendidos, esconderijos e muita personalidade.

Agora, em 2013, as quatro miúdas trazem um novo enigma. Really?! ('A Sério?!'), título do álbum, lançado pela editora Chifre,  parece uma pergunta retórica feita para provocar os incrédulos. Como se elas viessem questionar-se a si mesmas ou aos outros - eventualmente não convencidos quanto àquilo que Pris (aka Playgirl), Helena (aka Synthetique Red), Catarina (aka Katari) e Ana (aka JD) são capazes de fazer.

O som que sai das nove músicas do disco é feito de punk, rock, electrónica e por isso têm os sintetizadores como melhores amigos. As vozes das miúdas (ou quase mulheres, já que têm idades entre os 20 e 34 anos) parecem ter, por vezes, uma função anestésica. Não que sejam monocórdicas ou silenciosas, mas é fácil ser-se levado a pensar que o microfone está a funcionar como filtro ou como uma forma de suavizar as coisas.
«Restraining Order» é o single de apresentação do novo trabalho e merece o devido destaque, já que leva a crer ter sido feito à medida de um concerto ao vivo moldado pelo improviso. As notas positivas vão também para «New Rave» e «Siouxsie in the Box» ou ainda «Son of a Beat», que soa como se fosse cantada por Debbie Harry, cheia de fúria.

Chamam-se Anarchicks e Really?! é uma prova dos nove. Continuam miúdas ou 'chicks', nem que seja pelos vestidos com apontamentos de renda, as franjas simétricas, os cabelos rosa choque ou o baton à femme fatale. E o anarquismo também lhes fica bem. Não ficariam bem na fotografia punk se voltassem mais aprumadinhas.
 

Viajei com o Acaso Até Aqui #15

«Feeling Free» foi considerada a Música do Ano pelos Gilles Peterson's World Wide Awards em 2006. «Keep Reaching Up» - nome do primeiro álbum do ano anterior - foi escolhida por Barack Obama, presidente reeleito do EUA, para figurar na lista de músicas da sua campanha eleitoral em Fevereiro de 2012.


Tortured Soul é o nome do novo disco de Nicole Wills and The Soul Investigators. Chega no início  deste ano e surge depois daquele turbilhão político, de um bacharelato em artes e pintura frequentado pela vocalista e de oito anos de ausência. Nos últimos quatro, os seis músicos estiveram a criar material para esta 'alma torturada' (que de dolorosa tem muito pouco). «Tell Me When (We Can Star Our Love Thing Once Again)», «Moon Walking & Star Gazing» e «Shake A Tail Feather» são alguns dos títulos de avanço do trabalho.

 

Pela chancela da editora Timmion Records, o som do LP tem Pete Toikkanen na guitarra, Sami Kantelinen no baixo, Jukka Sarapää na percussão, o órgão é de Antti Määttänen e ainda Didier Selin numa colaboração pontual de guitarra nos braços. É um regresso à composição do grupo em 1998.

Nicole Wills é norte-americana de Nova Iorque, mas nasceu em 1963 em Helsinquia, na Finlândia. É cantora, compositora e pintora. Com os 'Investigadores do Soul ou da Alma' lançou aquele primeiro disco em 2005 e com ele recebeu a aclamação da crítica. Vendeu 30 mil cópias e esteve disponível no Cánada, EUA, Espanha, Dinamarca, França, Itália e Reino Unido.

A solo, o currículo de Nicole começou em 2002 com Soul Makeover e continuou em 2004 com Be It. Nos dois trabalhos colaborou com Dharma One, Ercola, Nuspirit Helsink, Jimi Tenor e Maurice Fulton. Mas o caminho de Nicole já teve outros cruzamentos. Com os Hello Strangers and Blue Period fez performances ao vivo em Nova Iorque, ao mesmo tempo que trabalhava à noite nos bares Berlin e Danceteria daquela cidade. Foi corista em 1989 na tournée dos The The e, cerca de um par de anos mais tarde, tornou-se vocalista da banda Repercussions. Earth and Heaven foi o disco de estreia, do qual o single «Promise Me Nothing» se tornou um hit radiofónico no Japão. Em parceria com Curtis Mayfield, em 1994, a banda gravou ainda uma versão de «Let's Do It Again» (1975) do próprio músico de Chicago e mestre do soul e do funk.

http://www.nicolewillis.com/
http://www.myspace.com/nicolewillisandthesoulinvestigators
http://www.last.fm/music/Nicole+Willis+&+The+Soul+Investigators

The Strokes com novo álbum em março

A banda The Strokes anunciou que o seu próximo álbum será lançado a 25 de março.  


Comeback Machine será o quinto disco de estúdio dos nova-iorquinos, após Angles, produzido em 2011. A banda de Julian Casablancas está presente na cena musical desde 2001, quando lançaram o EP The Modern Age que continha músicas como «Last Nite», «Someday» e «Barely Legal», as predilectas dos fãs. 

Recorde como foi ver The Strokes no Super Bock Super Rock há dois anos: 


Viajei com o Acaso Até Aqui #14

A Burberry Acoustic é um lugar encantado. É feito de montras aos quadradinhos e nasceu por iniciativa daquelas marca de roupa britânica. Esta convida artistas ao acaso para fazerem videos com sons e versões improváveis, em cenários ainda mais inesperados. As surpresas surgem a cada clique e ao fim de três ou quatro minutos (sempre que um video acaba e começa um outro). 

Um dia destes, o Christopher Wall estava lá. Ou melhor o Chris Wall. «Posterity» era a  música que o apresentava (e não o contrário). Feito que estava o clique, a voz dele entoou assim:


Nas pontas dos dedos tinha um piano. E em redor, uma praia. A voz parecia saída da água do mar de tão natural que é, podendo até levar a uma desconfiança quanto ao ajustamento do timbre ao corpo de Chris. 

Depois, imperava fazer o seguinte: perceber quem era o Chris. Ora, faz parte do duo Soft Bullets (balas suaves, para se ser mais preciso). Ele, do Reino Unido; Dan Capaldi, dos EUA. Juntos criaram uma espécie de ligação hiperreal, tal como o título do EP Hyperreality, lançado em Novembro do ano passado pela Township Music. 

O som que produzem está um pouco longe do Chris-versão-bucólico-melancólico, mas continua escuro e silencioso. Viajam dentro de um trip-hop e uma electrónica. São felizes com a cacafonia de um piano, de guitarras, das percussões e de samples, que resulta em «Another Chance» e «Broken Circuits». O site Echoes and Dust escreve que eles devem ter decidido fazer isto depois de terem visto concertos de Justice ou de Daft Punk. Aquele sítio acrescenta ainda que o Thom Yorke devia soar a isto quando era mais novo.  

Com uma orquestração tímida, mas poderosa, Soft Bullets ficam bem naquela realidade 'hype', como numa outra. São autores de um blogue com o mesmo nome do duo. Vai ser ainda mais fácil ouvir falar deles por aqui.

Black Flag: O Regresso

Os tão sempre aclamados Black Flag, preparam-se para um regresso em grande. E quem diz "em grande", diz que o seu regresso será "diferente". Tudo porque se apresentarão com duas formações distintas: A primeira composta por Greg Ginn (Guitarrista), Robo (Misfists / Black Flag) e Ron Reyes (2º vocalista de Black Flag), que deverão tocar em algumas datas pela Europa. A segunda formação contará com Keith Morris (antigo vocalista de Black Flag), Chuck Dukowski (baixista fundador), Bill Stevenson (baterista temporário) e Stephen Egerton.
Esta última formação foi criada sob o nome de "Flag", e irá passara não só pela Europa, como pelos Estados Unidos.
De salientar que Henry Rollins não estará envolvido em nenhum dos projectos acima mencionados.
Por terras mais próximas daqui, estão confirmados para o Ressurrection Fest (que decorrerá nos dias 1,2 e 3 de Agosto), a partilhar o palco com Bad Religion, Trivium, The Casualties, entre outros.
O bilhete para 3 dias tem o custo de 50,00€.

Randy Blythe acusado de homicídio (Continuação) #3

Começou o julgamento de Randy Blythe.
O vocalista dos Lamb of God apresentou-se hoje no tribunal de Praga, afim de se dar início ao julgamento por homicídio.
Recorde-se que, conforme já noticiado, Randy vê-se envolvido na morte de um fã, durante um concerto nessa cidade.
A acusação argumenta que o malogrado frontman teve interacção física com a vítima, o que resultou em ferimentos na cabeça, e posteriormente a sua morte.
Após ter sido libertado sob fiança, volta agora a tribunal para assistir ao julgamento.
Randy partilhou via Instagram, uma foto com uma legenda onde se pode ler:
"E assim começa. Estou calmo e preparado. Obrigado a todos pelos vossos pensamentos e orações. Desejo-vos um bom dia!"

 Aguarda-se mais desenvolvimentos.