Viajei com o Acaso Até Aqui #9

Chama-se Claire Boucher e é canadiana. Cresceu em Vancouver e estudou ballet durante 11 anos. Sete anos depois, mudou-se para Montréal. Foi aqui que começou a gravar alguma música experimental e electrónica, enquanto se formava, na Universidade McGill, em Literatura Russa e neurociência. No entretanto, aumentaram as suas actuações ao vivo e preocupações com a música, deixando lentamente os estudos para segundo plano, acabando por ser expulsa da instituição.

Em 2010, lançou o primeiro álbum Geidi Primes, em formato de cassete, seguido de Halfaxa, no mesmo ano, pela mesma chancela da Arbutus Records. Abriu os concertos da sueca Lykke Li durante a sua tournée pela América do Norte no ano seguinte. O trabalho de estreia tinha agora já formato de compact disc e de vinil pela No Pain in Pop Records e o terceiro disco, Visions (LP), acabaria por ser lançado no início de 2012. A Pitchfork Media considerou-o uma das melhores revelações do ano na categoria de ‘Nova Música’ e ela explica que o escreveu depois de nove dias em isolamento.  

Tem um som difícil de definir. Diz-se que soa a um filho alien entre Aphex Twin e ABBA ou a algo muito semelhante a Björk ou Enya. Ela ouve música medieval e industrial, mas também Cocteau Twins, Dandi Wind, Drake ou The Weeknd. A voz límpida de Grimes ouve-se no meio de sintetizadores e instrumentos de teclas. Os melhores exemplos estão em «Skin» ou em «Vanessa». Foi considerada pela imprensa mundial como uma das melhores de 2012.







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