Viajei com o Acaso Até Aqui #8


Há poucas coisas a dizer sobre ele, mas o The Guardian arranjou forma de o descrever assim. A publicação britânica desconfia que ele seja o novo Jeff Buckley, que tenha algo de Stereophonics ou que seja um James Blake, mas sem o dubstep. Não vem de um país extraordinário (diga-se improvável), antes chega de um dos lugares que mais faz nascer estrelas no meio deste mundo de sons. É um inglês de Londres e tem apenas o EP Songs From Another Love.
Há momentos no single de lançamento, «Another Love», em que Tom parece extraído de Empire of the Sun, no meio de uma música com um fundo orquestral. Está zangado com o amor e isso é demasiado evidente por isto: “Quero chorar e quero amar, mas as minhas lágrimas já foram usadas. E se alguém te magoar, eu quero lutar, mas as minhas mãos já foram partidas demasiadas vezes. Em vez disso, vou usar a minha voz e vou ser tão, mas tão rude. As palavras ganham sempre, e eu sei que vou perder".
Tem o piano como imagem de marca, anexo ao cabelo loiro e pele imaculada. É agora um músico da editora de Lilly Allen, que o escolheu logo que o ouvir actuar ao vivo num dia simples. Escreve músicas desde os 13 anos. Agora, aos 22 anos, é o primeiro músico masculino a vencer o prémio Brits Critics’ Choice, depois deste ter sido conquistado por Adele o, Jessie J, Emeli Sandé ou Florence and The Machine. “Sinto-me muito, muito honrado por ter vencido o prémio e, sinceramente, não consigo acreditar. Obrigada por todo o apoio”, escreveu Tom no seu blogue oficial. A BBC nomeou-o para Som de 2013.

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