Viajei com o Acaso Até Aqui #6

Toca o instrumento de origem madeirense, ukulele, desde os dois anos de idade. Quatro anos depois, pegou na guitarra clássica e aos 12 já acompanhava o pai em espectáculos de blues por Blackpool, a sua cidade natal no Reino Unido. Em Londres, enquanto tocava jazz e música country em bares, também a aprendeu a tocar melhor o seu instrumento favorito no The Guitar Institute, na Universidade de Oxford.

Mas foi em Leeds que Jon Gomm começou a actuar como artista solo e foi também aqui que ele se tornou único. Sozinho e só com a guitarra acústica nas mãos consegue fazer sons de baixo e de percussão, refina-lhes os tons graves e ainda consegue criar efeitos de harmónica e ainda faz-nos acreditar que tem um sintetizador escondido algures. É um discípulo do músico norte-americano Michael Hedges e de Andy McKee e Erick Mongrain.

Não gosta de grandes promoções, nem de festivais megalómanos. Gere aquilo que faz com muito cuidado e aparece de forma pontual, tal como aconteceu quando veio a Portugal em Abril passado. Foi convidado do apresentador de televisão Herman José para fazer, ao vivo no programa ‘Herman 2012’, algo muito parecido com isto:


Já tem dois discos editados: Hypertension (2003), onde constam versões de «Wanting in Vain» de Bob Marley e «High and Dry» dos Radiohead, e Don’t Panic de 2009. Mas «Passionflower» faz parte do lançamento individual de três singles do ano passado. O vídeo deste atingiu duas milhões de visualizações no Youtube por causa de um tweet do comediante inglês Stephen Fry sobre ele. Depois disto, as publicações britânicas The Daily Mail e The Telegraph também escreveram sobre ele. E é também por isso que se descobrem coisas como esta, onde o funk de Chaka Khan continua inconfundível, mesmo quando revestido com a acústica de Jon. 



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