Agora que o Natal passou e que nos preparamos para enfrentar um novo ano, assumo que já sinto a falta das noites quentes e dos longos dias do verão. É verdade, a estação que tanto nos aquece o corpo e a alma já começa a deixar saudades.Afinal quem é que não gosta dos três meses que nos arrastam para as praias do litoral ou para os refrescantes campos do interior? Julgo que ninguém.
De facto esta estação do ano surge em muitas representações musicais, não só pela ligação desta estação do ano com os ritmos latinos e africanos, mas também porque o sol é por si só uma fonte de alegria e vida cuja os povos sempre celebraram ao longo dos tempos através da música. É certo que em alguns locais do globo terrestre o verão é muito diferente do aquele que nos habituamos ver, mas ainda assim é celebrado. Razão pela qual os Sum 41 tenham escolhido o nome da banda para celebrar o último dia do, curto, verão canadiano, em 1996. Conta-se que banda de pop punk terá desenvolvido um diminutivo da expressão "41 days into the Summer", usada no Canadá para descrever a sua "quarentena veraneante".
Still Waiting, um dos singles mais aclamados da banda canadiana.
Apesar de curiosa, esta história não tem livrado a banda de Deryck Whibley de criticas pesadas dos media. A banda já foi enumeras vezes considerada uma das piores da década de 2000, o que contrasta com os discos de Platina e de Ouro conquistados no Canadá e nos Estados Unidos, assim como com os milhões de fãs conquistados no Japão. O culminar do sucesso é atingido em 2005 com a conquista de fãs no velho continente a ser acompanhada pelo galardão de melhor banda rock do ano, nos canadianos "Juno Awards", com o álbum Chuck.
Nada disto podia ter sido alcançado sem dois discos que viriam a marcar a história de qualquer teenager do novo milénio. Antes de mais o alvo do "Designer" desta quarta-feira: o EP Half Hour of Power (2000), que não só foi o primeiro registo da banda como ainda influenciou muito o sucessor All Killer No Filler (2001). Mas vamos por partes.
A capa do primeiro EP dos Sum 41. Uma das mais hilariantes e despropositadas de sempre. |
É verdade que a história do punk tem para nos oferecer capas gritantes, berrantes e estranhas para os mais distraídos, mas esta não pôde "escapar". Half Hour of Power pode até lembrar-nos dos tempos do American Pie e das típicas acções despropositadas da adolescência, mas ainda assim não consigo compreender o porquê daquele rapaz surgir numa capa de um EP, em roupa interior, com uma boina militar na cabeça. Para culminar, é claro, aquilo que parece ser um cruzamento entre um utensílio qualquer do "Doraemon" (personagem principal de uma série de anime japonês) e uma típica bisnaga, réplica de uma arma de fogo real. Já para não falar do mar de chamas que circunda este autentico "cromo", que conferem à capa o aspecto de um qualquer filme de acção dos anos 80, com a participação de Arnold Schwarzenegger. Em suma esta "sleeve" é uma verdadeira "salada russa" de elementos sem nexo e que unidos se tornam hilariantes. De todo o modo o lettering é ajustado ao do logótipo da banda e talvez o elemento mais normal em toda esta estranha composição.
Deixo-vos com os vídeos de «Summer», do EP: Half Hou of Power (2000) e «In Too Deep», do álbum All Killer No Filler (2001):
«Summer» ao vivo no Readding Festival em 2002
Videoclip de «In to Deep» o single mais aclamado da banda canadiana de pop/punk
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