Viajei com o Acaso Até Aqui #19

Andrea Fuentealba Valbak é filha de pai chileno e mãe dinamarquesa. Mas os sons que se ouvem por causa dela têm muito pouco de veia latina ou de outra coisa europeia quando comparada com os suecos ABBA ou os britânicos Muse. Andrea prefere ser conhecida apenas como Medina - nome também ajustado a partir do seu seu alter-ego artístico: Medina Daniela Oona Valbak.

Nasceu em 1982 e, por isso, não conseguiu fugir às danceterias que encheram a sua adolescência. Reproduziu as influências em três álbuns cantados em dinamarquês e outros dois em inglês. Estreou-se em 2007 com Toet pa, mas os discos de platina (atingiu este recorde de vendas três vezes) seriam registados no ano seguinte com o «Kun for mig» e com o segundo disco Velkommen til Medina.  O single foi líder dos tops durante cerca de seis semanas e as músicas seguintes seguiram-lhe os passos.

A internacionalização de Medina aconteceu em 2009 quando decidiu traduzir aquele single para a versão inglesa. Rebaptizou-o e este ganha o novo nome «You and I». É editado com sete novas canções na Alemanha, Aústria e Suíça. Nos tops germânicos conseguiu a nona posição. Voltou às origens com For altid e no ano passado editou um novo trabalho entitulado Forever. Do pingue-pongue de Medina, há coisas escondidas. Entre elas sobressaem  «Jeg Troede», «Perfektion» e «Vinden Vender».



Foi considerada a melhor artista dinamarquesa pela MTV em 2009 e 2011. No entretanto, conquistou seis distinções pelos Danish Music Awards: foi eleita a artista revelação e a compositora e a artista feminina do ano. Apesar de um pop demasiado empolado, Medina tem sabido reescrever-se através de um dupbstep misturado com pontas de chillout. A atrapalhar-lhe o caminho está o nome artístico que escolheu: significa uma das mais sagradas cidades islâmicas. À partida é um facto pouco condizente - dizem os islâmitas - com os movimentos dançantes (ou insinuantes) de Andrea, por vezes, em roupas de tamanhos reduzidos.


Sem comentários:

Enviar um comentário