A
reação das pessoas que iam chegando era sempre a mesma: Surpresa. Não é para menos, uma vez que esta é a terceira vez que os Keane vêm a Portugal no espaço de cinco meses. A frase “Isto
está cheio” foi repetida vezes sem conta enquanto as pessoas se alinhavam na
fila que contornava a entrada principal do Campo Pequeno.
Se
um cartaz da primeira fila dizia que o Tom Chaplin nunca se calava, apenas
podemos dizer que o vocalista fez justiça a tais palavras e provou o porquê de
ser o frontman do grupo. Sempre muito
comunicativo, disse estar feliz por estar no Campo Pequeno e reforçou essa
ideia várias vezes durante o concerto.
A
banda britânica veio apresentar o quarto álbum de estúdio, Strangeland e
contou com os compatriotas Zulu Winter para fazerem a primeira parte. O
concerto teve início precisamente às 21h, ou não fossem os britânicos
conhecidos pela sua pontualidade.
O início foi um pouco frio, ainda que os Zulu
Winter bem tentassem puxar pelo público. A banda apresentou alguns temas do
primeiro álbum, Language e conseguiu cativar alguns dos que tão ansiosamente
esperavam pelos Keane.
Zulu Winter
Assim que a banda de East Sussex entrou em palco, as luzes do
cenário acenderam-se. Um sol que tinha escrito Strangeland iluminava-se cada
vez que era tocada uma canção do novo álbum. Uma ajuda para os fãs mais
distraídos.
Temas
como “You are young”, “Silenced by the night”, o mais recente single “Disconnected” e “The Starting
Line”, canção que
Tom Chaplin confessou ser a sua preferida do novo álbum, foram
bem recebidos pelo público. Alguns dos fãs cantarolavam a letra a acompanhar e
os braços no ar foram uma constante.
Contudo, foram os temas mais antigos da banda que fizeram as delícias dos lisboetas. “Bend and break”, “Everybody’s Changing”, “Somewhere only we know”, “Bedshaped” e “We might as well be strangers” foram algumas das canções recebidas com euforia e cantadas em coro pelo público do Campo Pequeno.
Contudo, foram os temas mais antigos da banda que fizeram as delícias dos lisboetas. “Bend and break”, “Everybody’s Changing”, “Somewhere only we know”, “Bedshaped” e “We might as well be strangers” foram algumas das canções recebidas com euforia e cantadas em coro pelo público do Campo Pequeno.
Tom Chaplin
Frases
como “Estou a adorar cada minuto deste concerto”, “É sábado à noite e estamos
numa das melhores cidades do mundo” e “Este é um concerto certamente
memorável” foram proferidas por Chaplin,
que estava visivelmente comovido com o entusiasmo do público português.
A
surpresa para muitos foi a canção “Try again”, do álbum Under the Iron Sea.
Apesar de ter sido tocada noutros concertos anteriores, não é das canções mais
conhecidas do álbum e o facto de ter sido tocada numa versão acústica fez deste
um momento “intimista”, como disse o vocalista.
Tim Rice-Oxley
A banda voltou para dois encores, sendo que no último
tocaram “Under Pressure”, um original dos Queen e David Bowie que levou o
público, desde os mais novos aos mais velhos, ao rubro pela última vez naquela
noite.
SetList
You are young
Bend and break
On The Road
The Lovers are losing
Is it any wonder
My Shadow
The Starting Line
Nothing in my way
Silenced by the night
Everybody’s Changing
We might as well be strangers
Day will come
Spiralling
A Bad Dream
Try again
Disconnected
This is the last time
Somewhere only we know
Bedshaped
Encore
Sea Fog
Sovereign Light Café
Crystall Ball
Encore
Under Pressure
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